PATOLOGIAS

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HIPERTENSÃO

Hipertensão é ter a pressão arterial, sistematicamente, igual ou maior que 14 por 9. Ela é uma doença silenciosa, que pode causar sérios danos à saúde.

A pressão alta ataca os vasos sanguíneos, coração, rins e cérebro aumentando o risco de infarto, insuficiência cardíaca e AVC (Acidente Vascular Cerebral). O hipertenso sem controle pode ter redução de vida de até 16 anos.

Por isso é fundamental ter hábitos saudáveis (alimentação balanceada, praticar atividade física, evitar o excesso de sal, bebidas alcoólicas e tabagismo) e aferir a pressão regularmente para ter um diagnóstico precoce e controlar a doença com tratamento adequado.

Na maioria dos indivíduos a hipertensão arterial não causa sintomas, apesar da coincidência do surgimento de determinados sintomas que muitos, de maneira equivocada, consideram associados à doença, como por exemplo, dores de cabeça, sangramento pelo nariz, tontura, rubor facial e cansaço.

Quando um indivíduo apresenta uma hipertensão arterial grave ou prolongada e não tratada, apresenta dores de cabeça, vômito, dispnéia ou falta de ar, agitação e visão borrada decorrência de lesões que afetam o cérebro, os olhos, o coração e os rins.

Segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão, a pressão arterial ideal situa-se abaixo de 120 x 80 mmHg (12 por 8). Já a hipertensão (ou pressão alta) se refere a valores iguais ou superiores a 140 x 90 mmHg (14 por 9), constantemente. Em algumas situações, no entanto, a pressão arterial pode atingir esses valores e a pessoa não ser hipertensa. Por isso, diante de eventuais altas na pressão, devemos procurar um serviço especializado de monitorização da pressão arterial.

A hipertensão arterial essencial não tem cura, mas deve ser tratada para impedir complicações.

A menos que haja uma necessidade evidente para uso de medicamentos imediato, como no caso de pacientes com níveis de pressão arterial acima de 180/110 mmHg, a maioria dos pacientes deve ter a oportunidade de reduzir sua pressão arterial através de tratamento não farmacológico, por meio de medidas gerais de reeducação, também conhecidas como modificações no estilo de vida.

  • Meça sua pressão arterial regularmente.
  • Tenha uma alimentação saudável.
  • Pratique atividade física pelo menos 5 dias por semana.
  • Mantenha um peso saudável. Também é importante avaliar a circunferência abdominal, que o homem não deve ultrapassar 102 cm e, na mulher, 88 cm.
  • Diminua a quantidade de sal na comida. Use no máximo 1 colher de chá para toda a alimentação diária.
  • Diminua o consumo de bebidas alcoólicas.
  • Não fume! Depois da hipertensão, o fumo é o principal fator de risco de doenças cardiovasculares.
  • Controle o estresse (nervosismo).
  • Siga as orientações do seu médico, elas contribuirão para o controle da pressão arterial e para a diminuição dos riscos de doenças cardiovasculares.

ARRITMIA

A arritmia cardíaca é uma condição caracterizada pela falta de ritmo nos batimentos do coração. Ela pode ser sintoma de algum problema (físico ou psicológico) para o organismo ou fruto de um desequilíbrio do próprio órgão.

Dentro das arritmias, existem as taquicardias (quando o ritmo é acelerado) e as bradicardias (quando a cadência é lenta demais). Ambas podem se agravar e levar ao colapso do coração.

O quadro cobra investigação médica, porque compromete o bombeamento do sangue para o corpo e chega a levar, em casos extremos, à morte súbita. A arritmia cardíaca mais prevalente na população é a fibrilação atrial, marcada por uma falha na condução dos estímulos elétricos que fazem o músculo cardíaco bater.

  • Palpitações no coração, que duram de segundos a semanas
  • Queda de pressão
  • Fadiga
  • Falta de ar
  • Desmaios
  • Enjoos e vertigem

Um coração saudável bate entre 60 e 80 vezes por minuto. Se esse ritmo cai ou se eleva com muita frequência, ou se a pessoa apresenta sintomas significativos como enjoo e tontura, é hora de procurar um médico.

No consultório, o cardiologista investigará a história do paciente, fará o exame físico e poderá recorrer ao eletrocardiograma, exame focado na cadência dos batimentos do coração.

Se houver necessidade, outros exames, como o ecocardiograma (uma espécie de ultrassom do coração) e o teste ergométrico, que avalia o desempenho do órgão em uma prova de esforço físico na esteira, podem ser convocados.

Intervir na origem da arritmia costuma ser o ponto crucial para cessar a falta de ritmo nos batimentos cardíacos e os sintomas que surgem com ela.
Se é um distúrbio de tireoide que faz o coração acelerar (ou ficar mais lento), resolver o problema costuma ser suficiente para devolver a cadência certa ao músculo cardíaco.
Em muitos casos, porém, um tratamento específico precisa entrar em cena. O cardiologista poderá receitar medicamentos antiarrítmicos para regular o baticum no peito.
No caso de doenças como a fibrilação atrial, outras drogas costumam ser indicados, como os anticoagulantes, já que essa condição pode fazer com que o sangue estacione em apêndices do coração, gerando coágulos que viajam pela circulação e entopem vasos — o estopim para acidentes vasculares cerebrais (AVCs), por exemplo.
Em algumas situações, cirurgias ou procedimentos mais invasivos como ablação são necessários para ajustar falhas na condução dos estímulos elétricos no músculo cardíaco. Por fim, eliminar fatores de risco como o tabagismo, manter uma rotina de exercícios físicos e adotar uma dieta balanceada compõem o plano terapêutico para evitar complicações da arritmia.

DISLIPIDEMIAS

Dislipidemias, também conhecidas como hiperlipidemias ou hiperlipoproteinemia, estão relacionadas com o aumento de lipídios (gordura) sanguíneos, especialmente do colesterol e triglicerídeos (TGs), o que predispõe ao aparecimento da aterosclerose (depósitos de placas de gordura).

Os lipídios são moléculas de gordura, transportadas numa cápsula de proteína, sendo que a densidade dos lipídios e o tipo de proteína é que determinam o destino dessa partícula. As gorduras são obtidas dos alimentos (30%) ou são formadas em nosso próprio corpo (70%), especialmente no fígado podendo ser armazenadas nas células adiposas para uso posterior. Os lipídios são componentes essenciais das membranas celulares, das bainhas de mielina das células nervosa e da bile.

Os sintomas gerados pelas dislipidemias são diversos, dentre eles estão: arteriosclerose, angina pectoris, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, insuficiência vascular periférica, entre outros.No entanto, muitos casos de dislipidemias são assintomáticas e suas consequências também são sérias. Por esses motivos, pacientes que estão dentro da classificação da Associação Médica Brasileira devem se precaver e realizar exames de rotina.

Suspeita-se de dislipidemia em pacientes com achados físicos característicos ou complicações de dislipidemia (p. ex., doença aterosclerótica).

Suspeitar de distúrbios lipídicos primários quando os pacientes tiverem

  • Sinais físicos de dislipidemia
  • Início de doença aterosclerótica precoce (< 60 anos)
  • História familiar de doença aterosclerótica
  • Colesterol sérico > 240 mg/dL (> 6,2 mmol/L)

A dislipidemia é diagnosticada pela medida dos lipídios séricos. As medidas de rotina (perfil lipídico) incluem colesterol total, triglicerídios, HDL e LDL.

  • Avaliação de risco por critérios explícitos
  • Alterações de estilo de vida (p. ex., atividade física, modificações alimentares)
  • Para LDL colesterol elevado, estatinas, algumas vezes sequestrantes de ácidos biliares, ezetimibe, niacina e outras medidas
  • Para triglicerídios elevados, niacina, fibratos, ácidos graxos ômega 3 e, às vezes, outras medidas

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA

Insuficiência cardíaca é um distúrbio em que o coração não consegue suprir as necessidades do corpo, causando redução do fluxo sanguíneo, refluxo (congestão) de sangue nas veias e nos pulmões e/ou outras alterações que podem debilitar ou enrijecer ainda mais o coração.

Os sintomas da insuficiência cardíaca podem surgir subitamente, sobretudo quando causados por um ataque cardíaco. Entretanto, a maioria das pessoas não apresenta qualquer sintoma quando o coração começa a desenvolver problemas. Os sintomas surgem gradualmente e podem levar dias a meses ou anos. A insuficiência cardíaca pode estabilizar durante determinados períodos, mas geralmente progride de forma lenta e insidiosa.

Alguns sintomas comuns são:

  • Falta de ar
  • Fadiga
  • Acúmulo de líquidos (edema) nas pernas
  • Incapacidade de realizar exercícios ou outras atividades que exijam esforçoEm idosos, a insuficiência cardíaca também pode causar sintomas indefinidos como sonolência, confusão e desorientação.
  • Radiografia do tórax
  • Eletrocardiograma (ECG)
  • Ecocardiograma e, às vezes, outros exames de diagnóstico por imagem
  • Exames de sangue
  • Dieta e mudanças no estilo de vida
  • Tratamento da causa da insuficiência cardíaca
  • Medicamentos
  • Às vezes, um cardioversor desfibrilador implantável, terapia de ressincronização cardíaca ou suporte mecânico circulatório
  • Às vezes, transplante cardíaco

O tratamento da insuficiência cardíaca exige diversas medidas gerais, além do tratamento dos distúrbios que possam causá-la, alterações no estilo de vida e o uso de medicamentos para insuficiência cardíaca.

ANGINA

O termo angina caracteriza “dor” e seu uso mais rotineiro na prática médica diz respeito a dor ou desconforto torácico.

Alguns pacientes sentem a angina (dor no peito) sempre que o coração trabalha mais forte (atividades físicas, emoção, baixas temperaturas), de forma que, com o tempo e a frequência do evento, ela passa a ser até previsível. Tem durabilidade curta, de até 10 minutos e melhora espontaneamente quando o fator desencadeador é cessado. Este tipo de dor torácica é denominada como angina estável ela e aumenta a probabilidade de um ataque cardíaco no futuro.

Em outros casos, quando a dor iniciou com atividade física de menor intensidade do que antes (até mesmo em repouso), tem duração mais longa de cerca de 20 minutos e não tem melhora com o afastamento do fator causal e mesmo com uso de algumas medicações, denominamos de angina instável.

A angina é o sintoma típico de doença arterial coronária, mas em alguns casos ela pode se manifestar por cansaço fácil, arritmias e desmaios além de falta de ar. Qualquer deste sintomas é suficiente para que seja buscado atendimento médico o mais breve possível.

O diagnóstico médico da angina será feito com auxilio da própria história clínica que o paciente fornece além de exame físico e exames subsidiários que dependerão de cada caso. São estes o eletrocardiograma, ecocardiograma, holter, teste ergométrico, cintilografia, tomografia cardíaca e de coronárias, ressonância cardíaca e coronariografia.

O tratamento para a angina consiste de medicações e em alguns casos de procedimento cirúrgico (as chamadas “pontes de safena ou mamária”) ou por cateter (angioplastias e stents) mais frequentemente.

Os fármacos mais conhecidos que atuam no controle da angina são os vasodilatadores e os betabloqueadores que diminuem o consumo do coração e/ou aumentam a oferta de irrigação sanguínea ao músculo cardíaco.

É fundamental que o paciente busque mudança de estilo de vida, com dieta adequada e atividade física orientada por especialista, além de controlar os fatores de risco citados anteriormente para evitar a progressão da doença como o infarto, insuficiência cardíaca ou morte súbita.

CORONARIOPATIA

Coronariopatias são doenças provocadas por lesões das artérias coronárias, que determinam isquemia do miocárdio. A necessidade em oxigénio das células do músculo cardíaco é maior que o aporte sanguíneo.

Os sintomas mais comuns de coronariopatia são dor no peito e falta de ar, contudo é uma doença com a apresentação muito variada, podendo dar desde sintomas muito típicos, até sintomas complemente atípicos. Sendo assim, é necessário o acompanhamento com o cardiologista para definição dos sintomas e posterior programação de investigação e tratamento.

Para diagnosticar a doença arterial coronariana, o médico usa um eletrocardiograma (ECG), um teste de esforço ou um angiograma cardíaco.

Para tratar a doença arterial coronariana, os médicos podem prescrever medicamentos, uma angioplastia e o implante de stents, uma intervensão coronária percutânea (ICP) ou a realização de um procedimento de revascularização coronária (CABG). Uma ICP pode incluir uma angioplastia do vaso sanguíneo doente e o implante de stents.

INFARTO DO MIOCÁRDIO

Conhecido popularmente como ataque cardíaco, o infarto agudo o miocárdio se caracteriza pela ausência ou pela diminuição da circulação sanguínea no coração, o que priva o músculo cardíaco (miocárdio), no local acometido, de oxigênio e de nutrientes, causando lesões importantes que podem levar até a morte de suas células, conforme o tempo de duração do evento. Com isso, o funcionamento do coração, que trabalha como uma bomba mecânica, pode ser seriamente afetado.
O bloqueio ao fluxo de sangue habitualmente se deve à obstrução de uma das artérias coronárias, sobretudo em razão de um processo inflamatório associado à presença de placas de colesterol em suas paredes, a chamada aterosclerose. Na prática, o sangue fica impedido de circular tanto pelo desprendimento de um fragmento dessas placas quanto pela formação de coágulos nas artérias.
O ataque cardíaco é uma ocorrência grave, que está entre as principais causas de morte no Brasil e no mundo. No entanto, quanto antes a pessoa receba atendimento médico diante dos primeiros sintomas, maiores serão suas chances de sobrevida.

O infarto tem manifestações clínicas bem específicas, como dor referida no tórax (ou peito) contínua, de forte intensidade e sensação de compressão, aperto ou queimação no peito, ardor bastante semelhante à azia, dor peitoral irradiada para a mandíbula e para os ombros e braços, mais freqüentemente do lado esquerdo do corpo, e, por vezes, palpitações prolongadas – tecnicamente chamadas de arritmias cardíacas. A pessoa pode apresentar, ainda, suor excessivo, náuseas, vômitos, tontura e desfalecimento, assim como ansiedade e agitação. É importante lembrar que os diabéticos apresentam menos sintomas ou nada sentem ao infartar. O ataque cardíaco resulta de uma série de agressões acumuladas ao longo dos anos, como tabagismo, obesidade, diabetes, hipertensão arterial, níveis de colesterol alto, estresse, sedentarismo, entre outros. Todas elas, isoladamente, constituem fatores de risco para o ataque cardíaco e aumentam a probabilidade de ocorrência desse evento quando presentes em conjunto na mesma pessoa – por exemplo, um fumante obeso e hipertenso, com índices de colesterol alto.

O diagnóstico do infarto é geralmente feito por um serviço de saúde de emergência, com base nos sintomas e nos resultados do eletrocardiograma – que, em muitas situações, sugere a interrupção da circulação no coração -, e de exames de sangue que medem o nível de enzimas resultantes da destruição de células cardíacas. O ecocardiograma também pode ser útil, especialmente nos casos duvidosos. Uma vez confirmada a suspeita, outros métodos de imagem costumam ser usados para investigar a extensão da lesão no miocárdio, o local da obstrução e os vasos envolvidos.

O tratamento do infarto deve ser feito no hospital e pode incluir o uso de medicamentos para melhorar a circulação sanguínea e procedimentos cirúrgicos para restabelecer a passagem de sangue para o coração.
É importante saber identificar os primeiros sintomas do infarto, como dor forte no peito, mal estar geral e sensação de falta de ar principalmente após a primeira ocorrência, para que a pessoa seja levada o mais rápido possível para o hospital, onde será tratada e monitorada para evitar complicações e sequelas sérias. Confira que sintomas podem indicar um possível infarto.
As opções de tratamento que normalmente são mais utilizadas pelo médico em uma situação de infarto incluem:

  • Remédios
  • Angioplastia
  • Cirurgia

FIBRILAÇÃO ATRIAL

A fibrilação atrial é o tipo mais comum de arritmia cardíaca. Caracterizada por irregularidades na transmissão de impulsos elétricos que coordenam as batidas do peito, ela faz com que o coração dispare de repente.
Em consequência disso, os átrios (a parte superior do músculo cardíaco) não se contraem direito — é como se tremessem. Nessa situação, o número de batidas por minuto chega a dobrar.
A fibrilação atrial está por trás da insuficiência cardíaca (aos poucos, a sobrecarga danifica o coração). Ao mesmo tempo, estimula a formação de coágulos que podem gerar um infarto ou AVC. Mas o risco de essas consequências ocorrerem cai muito com o tratamento adequado.
Pessoas mais velhas e com uma disfunção cardíaca prévia estão mais sujeitas à fibrilação atrial. Mas ela também acomete jovens, já que muitos de seus fatores de risco estão relacionados ao estilo de vida. Sedentarismo, tabagismo e obesidade, por exemplo, incitam seu aparecimento.

  • Palpitações no coração, que duram de segundos a semanas
  • Queda de pressão
  • Fadiga
  • Falta de ar
  • Desmaios
  • Enjoos e vertigem

Para flagrar a fibrilação, o médico analisa os sintomas da pessoa e pede um eletrocardiograma. Contudo, se as palpitações forem esporádicas — ou seja, só dão as caras de vez em quando —, ele pode considerar o uso de um monitor portátil, que mede o ritmo cardíaco por longos períodos.
Em alguns casos, essa arritmia é provocada por outros distúrbios. Cabe ao especialista investigar se há indícios de hipertireoidismo, hipertensão ou apneia do sono, entre outros. Se controlado o problema inicial, é possível sossegar o coração.

Há remédios antiarrítmicos que controlam as descargas elétricas e estabilizam o ritmo do coração. Se for o caso, anticoagulantes também são prescritos para afastar o risco de um AVC ou infarto.
Certos pacientes, porém, precisam se submeter à ablação ou crioablação, uma cirurgia minimamente invasiva que cauteriza ou congela a parte do coração responsável pela arritmia, respectivamente.
Para garantir que a fibrilação não comprometa a qualidade de vida, é essencial adotar uma rotina mais saudável e escapar de vícios como o álcool e o cigarro. Combater o estresse também acalma o músculo cardíaco.

CARDIOMIOPATIAS

É uma inflamação do músculo cardíaco que provoca sua ampliação e enfraquecimento. A condição compromete a capacidade de bombear sangue, podendo levar à insuficiência cardíaca.
Existem quatro tipos diferentes de cardiomiopatia. O mais comum é a cardiomiopatia dilatada, que atinge pessoas de 20 a 60 anos, e ocorre quando o coração não bombeia sangue suficiente. Na cardiomiopatia restritiva, o músculo cardíaco se torna duro e rígido, comprometendo o fluxo sanguíneo. O terceiro tipo, cardiomiopatia hipertrófica, se caracteriza pelo espessamento das paredes do coração, que bloqueia o fluxo de sangue para fora do ventrículo.
A cardiomiopatia arritmogênica do ventrículo é um tipo raro que ocorre quando o tecido do músculo cardíaco é substituído por um tecido cicatrizado, afetando os sinais elétricos do coração.

Quando as câmaras do coração ficam dilatadas, o bombeamento de sangue é comprometido. Para tentar compensar, ele dilata ainda mais as câmaras. Com o passar do tempo, o coração fica mais fraco e pode ocorrer insuficiência cardíaca, que apresenta os seguintes sintomas:

  • Falta de ar
  • Inchaço nas pernas ou abdômen
  • Tosse
  • Fadiga
  • Arritmia

O diagnóstico de cardiomiopatia é feito com base em um exame físico e análise do hitórico do paciente. Exames para diagnosticar a cardiomiopatia podem incluir:

  • Radiografia de tórax
  • Ecocardiograma
  • Eletrocardiograma
  • Cateterismo cardíaco e biópsia
  • Ressonância magnética
  • Exames de sangue

Quando a cardiomiopatia é assintomática, o tratamento, muitas vezes, não é necessário. Em outros casos, tratamentos específicos dependerão do tipo de cardiomiopatia, dos sintomas e causas do problema. Podem envolver medicamentos, cirurgia, procedimentos não cirúrgicos e mudanças no estilo de vida.

DIABETES

Diabetes é uma doença causada pela produção insuficiente ou má absorção de insulina, hormônio que regula a glicose no sangue e garante energia para o organismo.
A insulina é um hormônio que tem a função de quebrar as moléculas de glicose(açúcar) transformando-a em energia para manutenção das células do nosso organismo.
O diabetes pode causar o aumento da glicemia e as altas taxas podem levar a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos. Em casos mais graves, o diabetes pode levar à morte.

Diabetes tipo 1
Sabe-se que, via de regra, é uma doença crônica não transmissível, hereditária, que concentra entre 5% e 10% do total de diabéticos no Brasil. Cerca de 90% dos pacientes diabéticos no Brasil têm esse tipo. Ele se manifesta mais frequentemente em adultos, mas crianças também podem apresentar.

Diabetes tipo 2
O diabetes tipo 2 ocorre quando o corpo não aproveita adequadamente a insulina produzida. A causa do diabetes tipo 2 está diretamente relacionado ao sobrepeso, sedentarismo, triglicerídeos elevados, hipertensão.e hábitos alimentares inadequados.

Sintomas do diabetes tipo 1:

  • Fome frequente
  • Sede constante
  • Vontade de urinar diversas vezes ao dia
  • Perda de peso
  • Fraqueza
  • Fadiga
  • Mudanças de humor
  • Náusea e vômito

Sintomas do diabetes tipo 2:

  • Fome frequente
  • Sede constante
  • Formigamento nos pés e mãos
  • Vontade de urinar diversas vezes
  • Infecções frequentes na bexiga, rins, pele e infecções de pele
  • Feridas que demoram para cicatrizar
  • Visão embaçada

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A Diabetes pode ser diagnosticada com base nos critérios de glicose plasmática, valor de glicose em jejum ou o valor de 2 h de glicose no plasma durante um teste oral de 75 g de glicose (TOTG), ou critérios de hemoglobina glicada (A1C).

  • Glicemia de jejum ≥126 mg / dL
  • Glicemia plasmática após 2h do TOTG ≥200 mg / dL
  • A1C ≥6,5%
  • Se paciente com sintomas clássicos de hiperglicemia ou crise hiperglicêmica, uma glicose plasmática aleatória ≥200 mg / dL

O jejum é definido como ausência de ingestão calórica por pelo menos 8 horas.
O teste deve ser realizado conforme descrito pela OMS, usando uma carga de glicose contendo o equivalente a 75 g de glicose anidra dissolvida em água.
O teste A1C deve ser realizado usando um método que é certificado pelo NGSP.

Para o diabetes do tipo 1
Os pacientes que apresentam diabetes do Tipo 1 precisam de injeções diárias de insulina para manterem a glicose no sangue em valores considerados normais.
Para essa medição, é aconselhável ter em casa um aparelho, chamado glicosímetro, que será capaz de medir a concentração exata de glicose no sangue durante o dia-a-dia do paciente.

 

Para o diabetes do tipo 2
Já para os pacientes que apresentam diabetes Tipo 2, o tratamento consiste em identificar o grau de necessidade de cada pessoa e indicar, conforme cada caso, os seguintes medicamentos/técnicas:

  • Inibidores da alfaglicosidase: impedem a digestão e absorção de carboidratos no intestino
  • Sulfonilureias: estimulam a produção pancreática de insulina pelas células
  • Glinidas: agem também estimulando a produção de insulina pelo pâncreas

O Diabetes Tipo 2 normalmente vem acompanhado de outros problemas de saúde, como obesidade, sobrepeso, sedentarismo, triglicerídios elevados e hipertensão.

Por isso, é essencial manter acompanhamento médico para tratar, também, dessas outras doenças, que podem aparecer junto com o diabetes.

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